O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva confessou a autoria do assassinato do advogado Renato Nery enquanto prestava depoimento na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (15). 3e2d21
Ele disse, em depoimento à polícia, que a arma usada no crime foi alugada por R$ 1.500 de uma pessoa que, segundo ele, está morta. Ao todo, 10 pessoas foram presas e seis foram indiciadas por envolvimento no caso.
A Polícia Civil informou que o crime pode ter começado a ser planejado em abril de 2024, quando o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, apontado como um dos intermediadores, alugou a chácara com a intenção de matar o advogado.

(foto reprodução)
Quem são e como agiram os investigados 1w1l4c
- Caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva – atirador
- Sargento da PM Heron Teixeira Pena Vieira – intermediador recebeu dinheiro, arma e contratou o Alex pra fazer executar
- Cabo da PM Jackson Pereira Barbosa – intermediador entregou dinheiro a Heron
- Policial da integiência da Rotam, Ícaro Nathan Ferreira – intermediador que entregou parte do dinheiro ao Heron e entregou a arma
- Empresário Cesar Jorge Sechi – mandou matar Nery por causa da disputa de terra
- Empresária Julinere Goulart Bastos – mandou matar Nery por causa da disputa de terra. Ela é esposa de Cesar
Ícaro e Jackson tiveram as prisões prorrogadas.

(foto reprodução)
- Alessandro Medeiros Ramos – policial militar
- Wekcerlley Benevides de Oliveira – policial militar
- Leandro Cardoso – policial militar
- Jorge Rodrigo Martins – policial militar

- (foto reprodução)
As investigações apontaram que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. Segundo a polícia, o advogado não temia morrer, mas sim perder suas terras, que tentava transferir para o nome das filhas.
O policial militar Heron confessou ter sido contratado para matar o advogado e que contratou Alex para executar Renato. Ele afirmou à polícia que recebeu R$ 200 mil para matar e, desse valor, pagou R$ 50 mil ao caseiro para a execução.
Nery foi baleado quando chegava no escritório dele, em julho de 2024. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento .
O advogado morreu um dia após ser baleado. O corpo dele foi sepultado em Cuiabá, na manhã do dia 7 de julho. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens.
Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e conselheiro Federal da OAB, na gestão 1989 – 1991.
FONTE/CRÉDITOS: G1 MT - foto reprodução
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