Equipes do governo de Mato Grosso do Sul buscam pela onça que matou o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, no Pantanal de Aquidauana (MS). O pesquisador e especialista em manejo de onças-pintadas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Gediendson Ribeiro de Araújo, acompanha a operação. 2a5v25
Todo processo é monitorado pela Polícia Militar Ambiental (PMA), que está no local com uma equipe de 10 policiais. Já foram instaladas mais de dez armadilhas ao redor do pesqueiro, no Pantanal de Aquidauana, onde ocorreu o ataque.
De acordo com o comandante da PMA, José Carlos Rodrigues, a probabilidade de captura da onça que matou Jorge é muito grande. "Por ela ter uma característica de ser territorialista, ela já retornou ao local, e a probabilidade de ela retornar novamente é muito grande".
Além disso, conforme o comandante, os policiais já reconhecem a onça, já que no dia do resgate do corpo o animal atacou a equipe. "Pelo porte físico dela, já sabemos que era um macho, em volta ali nós temos algumas onças, mas algumas são do sexo feminino. Então a probabilidade de capturar a onça que realmente atacou é maior".
Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) informou que as equipes seguem na região do Pantanal de Aquidauana para capturar o animal e encaminhá-lo o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) de Campo Grande.
Após a captura, a onça deve ar por exames para identificar as condições de saúde, já que a suspeita é que seja um macho e esteja com algum problema fisiológico, o que explicaria o comportamento atípico.
O corpo de Jorge foi enterrado na cidade de Anastácio (MS), na tarde de ontem quarta-feira (23).
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