Exames da Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec) apontaram que a jovem Emilly Azevedo Sena, 16, estava viva quando teve o bebê retirado de sua barriga e sangrou até morrer. Antes disso, ela foi brutalmente agredida e amarrada pela autora do crime, Nataly Helen Martins Pereira, 25, que segue presa. Outro ponto que chamou atenção foi o corte em ‘T’ que a investigada fez na barriga da vítima, demostrando conhecimento e técnica. 152w5z
A diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, destacou que Emilly tinha lesões pelo corpo, uma delas, no olho, levando a crer que ela levou um soco, por exemplo. “Também tinha na lesão na face e no pescoço”, disse.
A diretora, que é médica, afirmou que Emilly não morreu asfixiada. Ela estava viva quando a criança foi retirada do seu ventre. “Ela pode ter ado por um processo de falta de oxigênio, mas não deixou vestígios no momento da morte”, ressaltou.
Emilly morreu após perder todo o sangue do corpo após ter o abdômen cortado pela investigada. “Foram duas aberturas, em forma de ‘T’, de forma precisa, preservando as camadas do corpo humano, além de uma abertura uterina, que preservou o concepto. Foram encontrados vestígios da placenta”, disse.
Para a médica, fica claro que a vítima foi agonizando até morrer. “O que podemos afirmar, também, é que ela sofreu muito. Todo crime deixa vestígios”, disse.
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