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Quinta-feira, 22 de Maio de 2025
Fraude em formaturas: empresários que enganaram estudantes são presos.

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Os empresários Elisa Severino e Márcio Nascimento, de 51 e 49 anos, respectivamente, se entregaram a Polícia Civil e foram presos na manhã desta quarta-feira (21) na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). 4dwm

Márcio se apresentou na delegacia de Cuiabá, já a empresária Elisa Severino se entregou em uma delegacia de Maringá (PR). A Polícia Civil tinha mandados de prisão preventiva contra os empresários. No entanto, eles eram considerados foragidos desde terça-feira (20).

De acordo com as investigações, a empresa, que encerrou suas atividades em Cuiabá no mês de janeiro deste ano, recebeu valores de centenas de formandos, mas deixou de cumprir os contratos de celebrações de colação de grau e formatura.

As denúncias da Operação Ilusion se referem a eventos contratados em 2024.

Também são cumpridos os mandados de busca e apreensão domiciliar, restrição de oito veículos, suspensão de atividade econômica de empresas e o sequestro e bloqueio de R$ 7 milhões em contas bancárias dos quatro suspeitos e de suas empresas.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Maringá (PR) e de João Pessoa (PB), por policiais civis da Delegacia do Consumidor, com o apoio de unidades das polícias civis destes estados.

Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.

Justiça bloqueia R$ 7 milhões de empresa de formaturas que aplicou golpe em  estudantes :: Leiagora | Playagora | Entretê

(foto reprodução)

Cancelamento de eventos

Na manhã de 31 de janeiro, os responsáveis pelas empresas Imagem Eventos e Graduar Decoração e Fotografia divulgaram uma nota informando o fechamento do estabelecimento, surpreendendo funcionários, formandos e seus familiares, que haviam contratado serviços dos investigados e não esperavam o encerramento das atividades sem nenhum aviso prévio.

As investigações conduzidas pela Delegacia do Consumidor apontaram que foram prejudicados aproximadamente mil formandos de mais 40 turmas de diversas universidades e faculdades em Cuiabá, Várzea Grande e cidades do interior de Mato Grosso e Rondônia.

Entre as turmas prejudicadas estão alunos de cursos de medicina, além turmas de ensino médio de escolas públicas e particulares. O prejuízo das vítimas ultraa R$ 7 milhões.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nas investigações ficou claro que os empresários sabiam que não conseguiriam cumprir os compromissos firmados e planejaram o fechamento da empresa pelo menos quatro meses antes de efetivamente fecharem as portas. 

“Os investigados fecharam novos contratos, exigindo pagamentos à vista, realizaram promoções, ocultaram mídias digitais de eventos que ainda não haviam sido entregues com o fim de serem comercializados posteriormente, tudo com a finalidade de levantar valores para fechar a empresa e deixar a cidade”, explicou o delegado. 

Operação Ilusion
O nome da operação faz referência à ilusão que os responsáveis pelas empresas de formaturas criaram em centenas de formandos e seus familiares, que sonhavam com os seus eventos de colação de grau e de formatura, mas que foram decepcionados e prejudicados pelo encerramento inesperado das atividades da empresa.

Outro lado
Na época em que os estudantes denunciaram do fechamento, o advogado os empresários se manifestou por meio de nota e informou que a decisão de entrar com pedido de recuperação judicial não foi tomada de forma irresponsável, e que a empresa vinha enfrentando dificuldades financeiras desde a pandemia da covid.

“A IMAGEM EVENTOS enfrenta um cenário financeiro extremamente delicado, decorrente de anos de dificuldades impostas ao setor de eventos, especialmente após a pandemia. Lutamos incansavelmente até o último instante para viabilizar a continuidade das atividades e garantir a realização de todos os eventos contratados, mas, diante dos desafios financeiros enfrentados e do grande número de pedidos de rescisão, não conseguimos seguir adiante“, diz trecho de documento.

FONTE/CRÉDITOS: Primeira Página MT - foto reprodução
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