O governo de Mato Grosso declarou, nesta terça-feira (10), estado de emergência zoossanitária por 90 dias em razão da detecção do vírus da influenza aviária H5N1, no município de Campinápolis, a 565 km de Cuiabá. 1d2h3h
O decreto nº 1.480/2025 foi publicado em edição extra do Diário Oficial. A medida permite a realização de compras emergenciais, uso de suprimento de fundos e autoriza o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT) a editar normas complementares para conter a disseminação da doença.
A emergência poderá ser prorrogada conforme a evolução da situação epidemiológica.
Segundo o decreto, a ação visa garantir respostas rápidas, articulação com entidades públicas e privadas, além de o a recursos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
O ato é assinado pelo governador em exercício Otaviano Pivetta, pelo secretário-chefe da Casa Civil em substituição, Adjaime Ramos, e pela presidente do Indea-MT, Emanuele Gonçalina de Almeida.
Equipes do Indea-MT estão mobilizadas 24 horas na região de Campinápolis, onde foi confirmado no sábado (7) o foco de gripe aviária H5N1 em uma criação doméstica.
Após a confirmação laboratorial, o Indea instaurou medidas emergenciais de contenção, incluindo a instalação de uma barreira sanitária para isolar a propriedade. O o foi restringido exclusivamente a equipes autorizadas. Todas as aves foram abatidas e os ovos destruídos. O número exato de animais ainda não foi divulgado.
As ações seguem os protocolos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ocorrem em uma propriedade de pequeno porte, que mantinha aves apenas para consumo próprio. A notificação partiu da observação de sintomas como fraqueza, prostração e alta mortalidade entre as aves.
Segundo o Mapa, não há produção avícola comercial num raio de 10 km do foco, o que evita impactos no status sanitário do Brasil. Por envolver apenas aves de subsistência, o caso não compromete o comércio internacional de produtos avícolas.
O Indea-MT reforça que a gripe aviária não representa risco à saúde humana por meio do consumo de carne ou ovos devidamente cozidos. Mesmo assim, qualquer suspeita deve ser comunicada imediatamente às autoridades sanitárias.
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